Liderar é difícil em qualquer circunstância, seja na fartura ou na “fartura” (“farta” dinheiro, “farta” gente pra trabalhar, etc…).

A abordagem do conceito de liderança apresentado pelo clássico “O Monge e o Executivo: Uma História Sobre a Essência da Liderança”, de James C. Hunter (o qual eu altamente recomendo caso não tenha lido ainda), mostrando que liderar tem tudo a ver com servir, reforça essa dificuldade, já que servir é algo que poucos querem fazer por ter uma denotação de fraqueza e inferioridade.

A soberba de muitos líderes unida a grandes decisões tomadas de forma equivocadas causam estragos memoráveis em muitas organizações. Mas não é só isso, infelizmente…

Às vezes até as pequenas atitudes equivocadas têm seus efeitos negativos e devastadores. Até acredito que alguns desses erros “menores” são muito mais prejudiciais de modo geral do que muitos erros maiores porque muitos dos primeiros são reconhecidos tardiamente devido à sua “insignificância“, quando a vaca já foi para o brejo há muito tempo. A empresa já perdeu alguns de seus melhores funcionários, parceiros comerciais, clientes…

O estudo divulgado pela Robert Half, uma empresa internacional de consultoria, mostra uma relação de decisões equivocadas que são tomadas por muitos gestores em tempos de crise, e que são responsáveis por seu agravamento na empresa. Esse guia é chamado de “Os 30 erros mais comuns que os gestores cometem em uma economia marcada por incertezas”, o qual recomendo muito sua leitura, não importa sua posição na organização, se exerce liderança ou não (por que não estar mais preparado quando você chegar lá?). Veja abaixo os 3o tópicos abordados no guia:

 

  1. Pensar que seus funcionários não conseguem lidar com a verdade
  2. Culpar os gestores superiores
  3. Achar que as pessoas tem sorte somente por  terem um emprego
  4. Não procurar por fontes externas
  5. Não divulgar as contribuições dda empresa
  6. Reduzir a autonomia e o trabalho de equipe
  7. Eliminar incentivos
  8. Presumir que todas as pessoas são iguais
  9. Pensar no curto prazo ao fazer cortes
  10. Ignorar os maiores propósitos
  11. Mania de reuniões
  12. Reduzir o treinamento
  13. Transformar o trabalho em uma missão impossível
  14. Confundir estar muito ocupado com ser produtivo
  15. Adiar os esforços de recrutamento
  16. Provocar um clima de medo
  17. Criar gargalos
  18. Fazer somente as coisas seguras
  19. Reprimir o pensamento crítico
  20. Ter informações insuficientes
  21. Construir bloqueios à criatividade
  22. Fechar-se para novas idéias
  23. Esperar pela recuperação econômica para fazer mudanças
  24. Não considerar os efeitos da economia sobre os clientes
  25. Sacrificar a qualidade
  26. Fazer os cortes errados
  27. Tirar o foco da linha de frente
  28. Não pedir a ajuda dos funcionários para ampliar os relacionamentos comerciais
  29. Deixar seus funcionários de mãos atadas
  30. Não encantar seu cliente

Segundo a consultoria Robert Half, o estudo foi dividido em quatro segmentos:

• Clima e retenção: Apontando erros dos gestores como “Eliminar incentivos”, “Pensar que seus funcionários não conseguem lidar com a verdade” e “Presumir que todas as pessoas são iguais”, o guia leva em consideração um dos principais desafios dos executivos hoje: o relacionamento com seus funcionários e a política de manter talentos.

• Produtividade: Mesmo fora de tempos de crise, gestores se esquecem que falhas como “Mania de fazer reuniões”, “Provocar um clima de medo” e “Transformar o trabalho em uma missão impossível” podem prejudicar o andamento do trabalho e os resultados financeiros da empresa, como aponta o estudo.

 Inovação e Capacidade de Assumir Riscos: O guia mostra que “Fazer somente as coisas seguras”, “Fechar-se para novas ideias” e “Esperar pela recuperação econômica para fazer mudanças” podem ter um efeito negativo para a empresa. Momentos de crise também pedem ousadia.

• Fortalecendo os negócios: Com uma abordagem mais abrangente, o último tópico do guia mostra que ações como “Não encantar seu cliente”, “Sacrificar a qualidade” e “Fazer os cortes errados” podem ser ainda piores para a sua empresa do que a crise econômica.

 

A primeira pergunta é a mais fácil de ser respondida, afinal normalmente as pessoas sabem quanto possuem disponível para investimento

Muito frequentemente recebo a seguinte pergunta: “Tenho X mil reais para investir. Qual a melhor aplicação financeira?”. Uma variante deste questionamento seria: “Posso destinar Y reais todo mês para investimentos. O que devo fazer?”

Estas perguntas remontam de uma época de inflação alta, de 20% a 30% ou mais ao mês. Perguntávamos exatamente isso ao gerente do banco de nosso relacionamento, que puxava no sistema quatro ou cinco alternativas. Via de regra, eram investimentos de renda fixa. Colocávamos todos os recursos em um único produto financeiro, que retirávamos ao longo do mês para pagar as contas ou ajudar na troca do carro, por exemplo. Infelizmente, o mundo financeiro já não é tão simples e, felizmente, já não temos índices inflacionários tão elevados. De qualquer forma, a cultura de colocar todos os ovos em uma única cesta, que foi forjada por anos de inflação alta e falta de alternativas, permanece até hoje.

Para conseguirmos uma melhor alocação de recursos, precisamos responder três perguntas: Qual o montante a ser investido?; Qual o prazo deste investimento?; e Qual o objetivo de consumo final para estes recursos?

A primeira pergunta é a mais fácil de ser respondida, afinal normalmente as pessoas sabem quanto possuem disponível para investimento. O importante aqui é perceber que praticamente todos têm como premissa que investir R$ 100, R$ 10 mil ou R$ 1 milhão é diferente. Porém, isso não é necessariamente verdade nos dias de hoje. Muitas aplicações financeiras em renda fixa ou renda variável têm exatamente o mesmo custo, mesma rentabilidade, segurança e liquidez para qualquer quantia.

Iniciativas novas como o CDB direto começam a surgir e mesmo o popular Tesouro Direto, já disponível há muito tempo, são alternativas na renda fixa para quantias diversas. Na renda variável, a democracia impera há muito tempo, afinal o preço de mercado de uma ação é exatamente o mesmo para quem ganha salário mínimo ou para milionários. Se o custo de aquisição se torna caro pela corretagem, DOC ou custódia, os fundos se mostram como alternativas muito baratas.

Quando faço a segunda pergunta ao interlocutor, quase que invariavelmente escuto: “Minha visão é de longo prazo, porém quero poder resgatar caso venha a necessitar do dinheiro”. Ora, que visão de longo prazo é essa? Qual a premissa para a expressão longo prazo? Qual a prioridade: ter o dinheiro na mão assim que quiser (liquidez) ou privilegiar a rentabilidade maior?

Nesta confusão de prazos, será muito difícil tomar a decisão mais adequada. Devemos ter dinheiro disponível para todos os períodos. O curtíssimo prazo, até seis meses, é voltado para pagamento de nossas contas, prazeres frugais, enfim, o dia a dia. O curto prazo, até dois anos, pode ser exemplificado com quando fazemos cursos de especialização, viagens longas com a família, etc. O médio prazo, de dois a cinco anos, representa quando planejamos trocar de carro, reformar a casa etc. E prazos longos, acima de cinco anos, devem ter como objetivo pagar a faculdade dos filhos, comprar uma casa de veraneio, ter uma segunda lua de mel, ter rendimentos descentes na aposentadoria etc.

Perceba que prazos e prioridades andarão juntos. É importante colocar atenção a todas as prioridades de tal forma que não se transformem em urgências. Para ajudar nesta tarefa, é importante responder a terceira pergunta: “Qual o objetivo de consumo final para estes recursos?”. Achar esta resposta tem-se mostrado algo árduo para os investidores. Quando conseguem responder, ouvimos: “Ganhar dinheiro.”

Em minha opinião, o dinheiro é um meio e não um fim. Portanto, um dia você irá querer trocar o dinheiro investido mais seus frutos por algo. Se você não tem e menor idéia do destino que será dado àqueles recursos, provavelmente se contentará com uma rentabilidade menor desde que segura e líquida.

Prazo e destino dos investimentos andam de mãos dadas e são decisivos para elencar as prioridades do investidor, fazendo com que ele assuma premissas mais acertadas no momento de escolher quais produtos financeiros farão parte de seu portfólio.

Já não existe mais uma resposta única. Precisamos manter em nossos ativos Renda Fixa, Renda Variável e Imóveis. Dentro dos grandes grupos existem muitas alternativas. Responder às três perguntas auxiliará a escolher o mais adequado a realidade de cada um.

Fonte: Administradores

A avaliação é de Carlos Alberto Júlio, em sua palestra, Oportunidades de Negócios Esportivos e Políticas Públicas, no Fomenta Minas, promovido pelo Sebrae em Juiz de Fora (MG)

Juiz de Fora – Aproveitará mais e melhor as oportunidades geradas pelos eventos esportivos mundiais como a Copa do Mundo FIFA 2014 a empresa que investir em pessoal e tiver as melhores equipes. A avaliação é do vice-presidente do conselho de administração da construtora Tecnisa, Carlos Alberto Júlio, feita no 3º Encontro de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas (Fomenta/Minas), promovido esta semana pelo Sebrae em Juiz de Fora (MG).

“O divisor de águas de quem vai ganhar dinheiro é quem tiver as melhores pessoas. Aposte no melhor time, treine seus funcionários”, completou Carlos Alberto. Ele lembrou ainda, que é preciso planejar o crescimento e ter atenção ao mercado para aproveitar as oportunidades que ele oferece a exemplo das geradas antes, durante e depois de eventos esportivos mundiais que ocorrerão no país.

Na avaliação do vice-presidente, os eventos esportivos vão acelerar o processo de desenvolvimento e crescimento econômico pelo qual o País está atravessando. Ele lembrou que é preciso estar preparado para aproveitar as oportunidades.

“Essa é uma onda que vai levar todo mundo para a praia. Mas só vai surfar nela, quem estiver preparado para isso”, disse Carlos Alberto Júlio, em sua palestra, no painel que tratou sobre “Oportunidades de Negócios Esportivos e Políticas Públicas”, na noite desta terça-feira (23).

O painel teve com mediador o jornalista esportivo Luiz Roberto de Múcio. Ele avalia que a própria escolha do Brasil para sediar eventos como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 só vem evidenciar o excelente momento de desenvolvimento que vem sendo construído no País. O mediador também acredita na rapidez desse processo de preparação. “Talvez a gente faça num período mais curto, o que temos que fazer, especialmente em infraestrutura”, afirmou.

Fonte: Dilma Tavares, Agência Sebrae de Notícias

A qualificação profissional é o principal ponto para quebrar a barreira do mercado e garantir oportunidades no mercado de trabalho

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e por isso, todo profissional precisa estar preparado para os desafios constantes nas carreiras e com respostas rápidas às necessidades das organizações em que trabalham ou que a que se propõem a trabalhar. Considerando este cenário, a qualificação profissional é o principal ponto para quebrar a barreira do mercado e garantir oportunidades no mercado de trabalho.

A qualificação profissional é feita através de cursos e programas de formação, que profissionalizam e qualificam o trabalhador de acordo com a sua função. Essa capacitação é fundamental para quem busca emprego ou até mesmo promoção.

Hoje, qualificar-se ou capacitar-se para uma determinada função ou tarefa é requisito indispensável para selecionadores que buscam profissionais preparados para enfrentar o novo mercado de trabalho que surge a cada nova crise, a cada novidade tecnológica. Entretanto, essa qualificação exigida não é apenas ter no diploma cursos reconhecidos por renomadas instituições, inglês fluente e ampla experiência. Além dessa capacitação necessária, manter-se atualizado também é essencial para um bom profissional. E é preciso considerar que o mercado de trabalho está em busca de profissionais que tenham competências técnicas e também habilidades humanas. As empresas querem profissionais multidisciplinares, com visão ampla do mundo e bagagem cultural. É certo que os profissionais de recrutamento e seleção analisam muito bem as características pessoais. Qualidades como comprometimento e flexibilidade não são e sequer devem ser destacadas em currículo, mas são observadas e descobertas por selecionadores ao decorrer das diversas análises da entrevista.

Portanto, está na hora de analisar melhor o que realmente o mercado entende ao falar de qualificação profissional. E é bom lembrar, o mercado de trabalho é para o profissional bem qualificado.

Hegel Botinhaé diretor do Grupo Selpe Recursos Humanos, empresa pioneira no mercado de RH em Minas Gerais, há 45 anos no mercado. O executivo é mestre em Coaching e formou-se administrador de empresas pela UFMG com MBA em Gestão pelo IBMEC. O Grupo atua com recrutamento e seleção, consultoria em recursos humanos, seleção de executivos e processos seletivos de trainee e estágio. Conta, ainda, com serviços de seleção de especialistas, recrutamento de cargos operacionais, admissão de mão de obra temporária e efetiva. Com duas unidades em Belo Horizonte e escritórios nas cidades de Contagem e Uberlândia, a Selpe atua em todo o Brasil, através de sociedade com as melhores consultorias do país.

Fonte: Administradores

Levantamento da WMcCan foi realizado com 3.050 entrevistados de cinco países da América Latina

Os consumidores emergentes não têm hábitos de navegação na internet diferentes da classe média tradicional. Hoje, o nível de maturidade entre os dois segmentos de mercado é bastante parecido, sendo as atividades mais frequentes a comunicação, o lazer, a interação e o compartilhamento. É o que indica uma pesquisa da WMcCann, que traçou o perfil dos internautas da classe C na América Latina e definiu oito verdades sobre as mais de 80 milhões de pessoas emergentes que acessam a web na região.

A primeira delas mostra que “A internet está tornando o sonho de Che Guevara real“. Segundo o levantamento, o aumento do uso do meio digital promove igualdade social de forma mais rápida do que o aumento da renda e da qualidade da educação. “Ajuda oficial – nem sempre necessária na vida, tampouco na web”: Esta é a segunda verdade classificada pela pesquisa e indica que o consumidor emergente vem desenvolvendo um alto nível de autonomia e independência no mundo digital.

Em terceiro lugar, aparece a afirmação “Não espere o óbvio. Esta é a terra do ‘jogo bonito’“, que aponta para uma mudança no uso original das plataformas online. Quando perguntados se as redes sociais são apenas para relacionamentos, por exemplo, os entrevistados informaram que também as utilizam para negócios, carreira e família. “Vive-se melhor, mas ainda há muito pelo que se rezar” aparece como a verdade 4 e refere-se ao espaço que pode ser preenchido pelas marcas que desejam construir vínculos mais fortes com este consumidor.

A quinta verdade, “Melhores pais, melhores filhos“, mostra que para os emergentes a internet é um lugar para trocar preocupações e aprendizados. De acordo com a verdade 6 (“Internet e sedentarismo não combinam. Jura? Juro!“), os internautas da classe C também veem o digital como um aliado para a adoção de hábitos mais saudáveis, enquanto a afirmação de número sete diz que “Marcas são musas. Pessoas são juízas” e chama a atenção para o fato de que as marcas inspiram e as pessoas comuns e seu endosso são as melhores fonte para validação.

A oitava e última verdade traçada pela WMcCann aponta para um antagonismo: “Comprar bem é a bela, gerenciar é a fera“, e sugere que o “brilho” de uma compra bem feita pode deixar os consumidores emergentes “cegos” diante das outras possibilidades da internet para ajudar em suas finanças. Gerenciar o dinheiro, por exemplo, assustaria e afastaria as pessoas. O Levantamento provém de 3.050 entrevistas em profundidade, realizadas em 26 cidades de cinco países (Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica e México), entre janeiro e fevereiro de 2011.

Fonte: Administradores