A rede social criou nesta quarta-feira (19) o Facebook Studio Award, que é aberto a todas as agências do mundo

O Facebook vai premiar as melhores campanhas publicitárias voltadas ao site. Isso será feito por meio do Facebook Studio, plataforma lançada há seis meses como um canal de autodivulgação e troca de ideias entre os criativos.

A rede social criou nesta quarta-feira (19) o Facebook Studio Award, que é aberto a todas as agências do mundo. As inscrições dos cases podem ser feitas até 31 de dezembro e os vencedores serão julgados por uma comissão de líderes de agências e marcas em janeiro de 2012.

Os membros do Client Council (Conselho do Cliente) irão formar a base para o julgamento, junto a outros três líderes criativos e até dois representantes do Facebook.

Alguns critérios foram estabelecidos para que se possa participar da competição: o case é de cunho social? Alavanca o Facebook? Integra com outras formas de mídia? Tem escala?

Peças que atenderem aos requisitos ficarão no link ‘Spotlight’. Já os cases não aprovados serão postados no Facebook Studio Gallery.

Os vencedores ganharão um troféu. “Estamos planejando surpreender e encantar os times ganhadores”, diz o Facebook.

O Studio já tem 35 países representados; as buscas por trabalhos de agências correspondem a 75% das page-views. Segundo a empresa, 1/3 dos visitantes gastam mais de 5 minutos dentro dessa plataforma e mais de 20%, 10 minutos.

Diversas empresas, entre as quais muitas líderes de mercado, acomodam-se em antigos processos, certas de que “em time que está ganhando não se mexe”. As melhores soluções de ontem, porém, podem não ser as de amanhã

Por conta da acirrada concorrência global, as empresas precisam ser cada vez mais ágeis para fomentar seu crescimento e manter um sucesso duradouro. Diante desse cenário, a habilidade das organizações em inovar é essencial para um crescimento sustentável. A relação entre inovação e sucesso dos negócios não é novidade. Porém, uma abordagem pragmática sobre o tema, que vá além de um mero discurso de conceitos vazios, torna-se, a cada dia, mais imperativa.

Do ponto de vista prático, há dois grandes problemas enfrentados pelas organizações que buscam instituir a inovação como uma ferramenta estratégica em seus negócios: como transformar ideias tidas como “brilhantes” em resultados mensuráveis, convertendo criatividade em lucro, e como transformar o estímulo à inovação em um modus operandi em toda a empresa.

Diversas companhias, entre as quais muitas líderes de mercado, acomodam-se em antigos processos, certas de que “em time que está ganhando não se mexe”. As melhores soluções de ontem, porém, podem não ser as de amanhã. Em um mercado cada vez mais acirrado, inovar configura-se praticamente como uma questão de sobrevivência. Inovação por si só, entretanto, não garante a liderança de mercado. Propostas inovadoras, que deveriam contribuir com o desenvolvimento dos negócios, muitas vezes acabam morrendo, numa espécie de “momento eureca” isolado.

Por isso, é preciso saber inovar, encarando o processo criativo como uma questão estratégica. Criatividade também requer planejamento, gerenciamento, controle e, sobretudo, financiamento. Só assim é possível transformar novas ideias em lucro. Em diversos países, o setor governamental também pode estimular o empreendedorismo e a inovação com redução de impostos para atividades de pesquisa e desenvolvimento, proteção da propriedade intelectual e processos de patentes mais simplificados.

Criatividade e inovação | há dois grandes problemas enfrentados pelas organizações que buscam instituir a inovação como uma ferramenta estratégica em seus negócios: como transformar ideias tidas como “brilhantes” em resultados mensuráveis e como transformar o estímulo à inovação em um modus operandi em toda a empresa

 Mas quebrar velhos padrões de comportamento e inovar dentro de uma instituição não é fácil, sobretudo se ela for uma grande corporação. São poucas as empresas que vão além das soluções mais comuns, e a maioria centraliza o processo criativo apenas em seus líderes ou proprietários. Ou seja, pouco ou nada se faz para a institucionalização de processos inovadores ao longo de toda a estrutura corporativa.

O problema se agrava à medida que o tamanho das corporações aumenta. As grandes organizações crescem e ficam cada vez mais complexas, tornando ainda mais difícil a geração de novas ideias. É natural: grandes e sólidas corporações tendem a reforçar aspectos nos quais já tiveram sucesso no passado e, após tantos investimentos, pode ser difícil identificar novas oportunidades. Com suas estruturas mais rígidas, as grandes empresas devem estar atentas para não frustrar o “espírito” empreendedor.

Por outro lado, as pequenas e médias empresas vêm se mostrando globalmente mais abertas a novas ideias e têm apostado com mais força em inovações que não sejam apenas incrementais. Por isso, o segmento de middle market é um grande catalisador de inovações, oportunidades e novos mercados.

Em ambos os casos, a forma de se estimular a inovação também precisa ser renovada – principalmente nos países americanos. Pesquisa realizada pela Ernst & Young sobre empreendedorismo e inovação mostrou que, nos países do continente americano, a maioria aposta apenas na contratação de pessoas criativas. Em outras regiões, como Ásia, Europa, Oriente Médio, Índia e África, as empresas preferem desenvolver alianças com novos parceiros ou deslocar uma parte da equipe com foco em inovação. Outras soluções citadas pelo estudo são oferecer recompensa financeira como incentivo à criatividade e trabalhar com agências e firmas especializadas em inovação.

Destarte, cada vez mais, torna-se imperativo descentralizar o processo criativo e fazer com que ele alcance toda a instituição e os mercados regionais, não ficando estanque, por exemplo, apenas nos setores de pesquisa e desenvolvimento. A melhor maneira de uma empresa incentivar o pensamento criativo é investir em seus próprios colaboradores. Incentivar as pessoas a explorar ideias que envolvam riscos e recompensas, mas com a segurança e o apoio de uma estrutura mais ampla e bem estabelecida, é a essência do que significa ser um empreendedor.

Inovação e empreendedorismo dentro das organizações não deve ser um ato de altruísmo, mas uma sólida estratégia de negócios – algo vital ao sucesso da companhia. Um processo criativo conectado ao lucro colabora para que a empresa sustente sua trajetória de crescimento, mantenha vantagem competitiva e garanta seu próprio futuro.

Fonte: Administradores

Programação Semana de Estatística e Ciências Atuariais 2011

Programação atualizada do evento que acontecerá no período de 17 a 21 de outubro de 2011.

Confira a programação Geral: baixe aqui

Há quem compare o que Jobs faz à religião. Ele é o messias, a Apple Store é a Meca e nós não somos meros consumidores, somos seguidores e adoradores

Por Marcos Hiller,

O mundo da tecnologia acordou triste na quinta-feira, 25 de agosto. Após uma longa, histórica e bem-sucedida jornada à frente da Apple, Steve Jobs abandonou a sua empresa. Ele é um gênio! Ao mesmo tempo em que demitia funcionários nos elevadores da companhia em Cupertino/Califónia, de lá eram lançados produtos habitualmente causadores de frisson em todo o Planeta, embora ele não fizesse pesquisa com consumidores para desenvolvê-los. Ao mesmo tempo que ele diz, com a maior naturalidade, que o trabalho de 200 engenheiros que se debruçaram em um projeto durante dois anos de nada valeu, lança um MP3 com apenas um botão no meio, e é líder de categoria no segmento. Esse é o mago!

Se tivesse a dura missão de resumir Steve Jobs em poucas palavras, limitar-me-ia a dizer “paixão aos detalhes e intuição.” Tudo que a Apple fez, faz e fará carrega esses dois valores de modo sublime. Todos os produtos da empresa têm uma extrema atenção aos detalhes, tudo muito bem calibrado, bem pensado, e todo novo design tem um racional fortíssimo por trás.

O cabo de energia é preso com imã ao computador, pois se você tropeça no fio não joga seu trabalho no chão. O botão de liga/desliga é sempre atrás. Caso você esbarre, isso não deletará seu projeto todo. Tudo é muito intuitivo. Nunca mexemos em um iPad, mas quando pegamos um parece que já sabemos onde as coisas estão. Todo produto da Apple é assim. O iPad, logicamente, não possui manual de instruções, pois aprendemos a operá-lo sozinho, mas se você é da geração X e não abre mão dele, sem problemas. Vá ao site da Apple e baixe o PDF.

Jobs deixa um legado incomparável na gestão da empresa. Há quem compare o que ele faz como algo parecido com religião. Ele é o messias, a Apple Store é a Meca da tecnologia mundial e nós não somos meros consumidores, somos verdadeiros seguidores e adoradores. E resta a Tim Cook agora, o mais novo CEO da companhia, fazer jus à fama de seu antecessor, e vestir a camisa 10 do “Pelé da Inovação”. É uma camisa pesada, um crachá com brilho próprio e ao qual estarão atentos os olhares ávidos de nós, os consumidores. Vale lembrar que Steve Jobs era rodeado por outros gênios. Um deles é Jonathan Ive, que, ao mesmo tempo em que passeia em seu Aston Martin pelas praias da Califórnia, também desenha produtos como o iMac.

Jobs é um gênio provocativo. Ele desafiou o mercado editorial com os e-Books, que vieram para ficar e crescem de maneira avassaladora. A maior evidência disso é o pedido de falência da gigante Borders (simplesmente a segunda maior livraria dos Estados Unidos), e uma das grandes razões se deve ao fato deles não terem ido de modo tão agressivo para o segmento de e-Books. E Jobs avisou. Os livros físicos estão com os dias contados, pois ocupam andares e mais andares de bibliotecas, são ecologicamente incorretos e pesam nas nossas mochilas. Os livros digitais nada pesam, são mais facilmente compartilhados, são gostosos de ler e a natureza agradece.

SteveJobs e a sua Apple ditam a vanguarda tecnológica e, ao mesmo tempo, geram uma rápida e proposital obsolescência de seus produtos. O iPad 1 que, até o ano passado, estava na crista da onda, hoje já é velho. Dentro de anos, será item de museu. Não me restam dúvidas de que Tim Cook e seu brilhante time de engenheiros e designers já estão com o iPad 3 pronto, o iPad 4 já no protótipo e o iPad 17 já idealizado. E cabe a nós, consumidores, sermos engolidos por esse tsunami de gadgets. A verdade é que eu não preciso de iPad 2, mas tenho de ter. Obrigado, Jobs!

Marcos Hiller é coordenador do MBA em Branding (Gestão da Marca) na Trevisan Escola de Negócios (@marcoshiller).

Fonte: Administradores

Será que os empresários estão fazendo sua parte no que diz respeito à formação de seus quadros?

As empresas não cansam de reclamar da “escassez de profissionais”, do “apagão de talentos” e de tantos outros problemas que, de tanto serem repetidos, já se tornaram jargões. A situação, de fato, não é das melhores no Brasil, que passa por um momento de crescimento depois de décadas com um sistema educacional extremamente falho. Mas será que os empresários estão fazendo sua parte no que diz respeito à formação de seus quadros? Pensando, principalmente, nos cargos de liderança, essa é uma tarefa que, no fim das contas, depende bastante da conjuntura interna, às vezes mais até que a externa. E disso depende o futuro dos negócios.

No caso das empresas que já possuem líderes preparados para os novos desafios da área de gestão a falta de preparação de um possível sucessor PE o problema pode acarretar grandes prejuízos às companhias. Estudo do Korn/Ferry Institute, ligado ao Korn/Ferry International aponta que as empresas brasileiras não estão preparadas para a sucessão de seus líderes. Para 64% dos executivos entrevistados, as organizações a que pertencem não possuem um plano de sucessão estruturado e definido para seus principais líderes.

Para Tatsumi Roberto Ebina, sócio-fundador da consultoria Muttare, “há uma dificuldade das pessoas repensarem o seu modelo atual de gestão, baseado no comando e controle. Além disso, o despreparo das companhias na transformação dos seus gestores em verdadeiros líderes se reflete no que mais ouvimos hoje de reclamações: o apagão de talentos. Os profissionais estão aptos a desempenhar diversas funções. Porém, com gestores despreparados para lidar com esses colaboradores, a responsabilidade e comprometimento da equipe se tornam cada vez mais obsoletos”.

Ebina afirma ainda que “diagnosticar a necessidade da equipe, descobrir as habilidades de cada colaborador, acreditar nas decisões em conjuntos, além do fato de não querer puxar toda a responsabilidade para si, deixando sua equipe cada vez mais apta a desempenhar com qualidade suas funções, são apenas alguns dos muitos desafios que os gestores possuem antes de estarem aptos a exercerem um papel de líder”.

“Burocratizar a gestão é péssimo para os resultados. Impedir a criatividade e o entusiasmo do profissional poderá colocar em cheque todo o processo. As teorias de gestão com mais de cem anos de existências precisam ser revistas. E o líder, tendo autonomia, poderá contribuir muito para essa reformulação”, conclui o especialista.

Fonte: Administradores